O Roubo [Partilha]

Quantas vezes nos sentimos perdidos?

Não perdidos de alguém... Mas sim, de nós mesmos?

Situações, sentimentos ou até mesmo pessoas que nos roubam de nós mesmos. Li o livro “Quem me roubou de mim” do Pe. Fábio de Melo. Li, mas descobri que ler é muito oposto de viver, sentir, experienciar.

Fiz uma caminha dentro da Igreja, buscando sempre intimidade com o Senhor e servindo-o com maturidade.

Uma caminhada rumo ao céu começa depois um encontro pessoal com o Senhor, pois nesse encontro pessoal descobrimos que o Deus em quem nossos pais nos incentivaram a crer e a temer, é um Deus vivo e por quem eu sou. Ao descobrir esse grande tesouro, nos lançamos com grande destemor a Evangelizar (“Ide e pregai o Evangelho, a toda a criatura...” Mc 16:15) e principalmente a ter uma vida Santa. Comigo não foi diferente, e assim aconteceu.

Caminhei (rumo ao céu).............. Evangelizei, busquei Santidade, cresci em maturidade; foi então que o inesperado aconteceu. Eu me perdi!

Não fiquem achando que eu me perdi pelo mundo, usei drogas ou coisas do tipo, não. A perdição que aqui cito, refere-se a um desencontro abrupto entre o “EU” Mateus Swaab e o “EU” Intimidade. Acho de grande importância a separação desses dois elementos que constituem a minha totalidade.

Mateus Swaab: O pregador, O blogueiro, O divulgador, O exemplo, O servo... enfim “O CARA!” Aqui é de grande importância salientar os “OS” presentes. Esses “OS” podem ser comparados a “cascas”, onde apenas sua superfície é visível.

Intimidade: Medos, sonhos, projetos, falhas, intelecto, amores... ou seja, tudo aquilo que nos faz ser “Gente” de carne e osso. São ingredientes como estes, que constituem a pessoa humana que somos.

Foi de grande pavor, ao descobrir que esses dois elementos haviam se perdido. Como aconteceu?

Como Deixei isso acontecer?

Como farei agora?

Somos inundados pelas indagações do “COMO”. Queremos reagir a esse roubo, mas não sabemos como o faremos, pois não sabemos quem é o ladrão, e principalmente não sabemos como nos roubaram (onde está a brecha?). As únicas coisas que sabemos é que sentimos falta daquilo que fomos e que queremos voltar a ser o que éramos.

Um ponto chave para resolver esse roubo, é nos fazermos a seguinte pergunta: “Quem Éramos?”.

Foi essa pergunta que me fiz, e logo descobri a resposta: “Eu era um Jovem sedento de Deus”. Após essa descoberta, outra pergunta pairava em meu coração: “Como redescobrir a sede por Deus?”. Pensei muito em cima dessa pergunta, e precisei relembrar e analisar toda a minha caminha e historia; e acabei concluindo que o meu anseio pelo Senhor se deu por um simples motivo: “Um encontro pessoal com ELE”.

Estou a descobrir uma grande graça ( e isso era obvio demais..rsrsrsrs), o meu Deus continua o mesmo, depois de tantos anos. Eu mudei em muitos aspectos. Ele não. Larguei mão de tantas pessoas, e ELE não desiste de mim.

Estou a viver um tempo profundo de busca daquele mesmo Senhor que eu conheci, que me cativou com apenas um gesto “ELE ME AMOU” e ainda me ama, com a mesma intensidade.

É isso que eu te convido, Jovem! Vamos juntos, nos abandonar nos braços desse Deus, que não faz outra coisa senão nos amar. E a você, que já viveu um grande encontro pessoal com o Senhor,vamos juntos retornar naquele primeiro amor e nele permanecer. Vivamos juntos a integralidade em Cristo Jesus.

Autor: Mateus Swaab

Galera se possivel comentem, ao final desse post.
Abração